Sempre reclamei da minha cólica. Quando eu a sentia, não podia sair de casa. Mas ficar em casa não adiantava, a dor era a mesma. Não importava o que eu tomasse, que fizesse, ela se demonstrava sempre presente.
O mesmo se aplica a dor que eu sinto agora, essa dor interna, intensa. Não importa o que eu estou fazendo, onde estou, com quem estou. A sua falta sempre vem a tona. O vazio. Os olhos marejados.
É o tempo todo. Desde a hora de acordar até a hora de dormir. E aperta. E dói. E sofre.
Não existe remédio que substitua o refúgio que você era para mim. O meu sol. Se fora. Virou tudo noite.
segunda-feira, 27 de julho de 2009
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