quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Pensando...

Eu sempre soube que ela que me salvou. Ela que fez a esperança aparecer depois de uma noite que parecia nunca ter fim. Mas será que fui eu quem a salvou também? Ela era esquecida. Desvalorizada. Será que cada uma é o anjo da outra? E nosso encontro esteve marcado desde que as ilusões foram cessadas e a escuridão tomou conta de nossas vidas? Sei que eu e ela somos conectadas agora. Mais que afeição. Amor.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

tão só de vez em quando

Para qualquer um a maneira que eu me porto é estranha. Para qualquer ser essa tristeza não tem causa. Mas ninguém sabe o que eu passo. Não é fome, nem frio. Mas sou vítima de um humor instável e de arranhões que parecem nunca sarar. Eu centro todas as minhas forças numa só base. E quando essa base está longe, é motivo para cair. Eu não tenho nada além dela. Não reclamo. Só que eu não sou sua única base também. E isso faz com que as coisas perdam o equilíbrio na minha cabeça. Faz com que meu ciúme seja o maior possível e isso é animalesco.

Eu queria ser uma estrela. Dar sentido. Não sei.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Ela?

Ela não é nada sem ele. Sua vida era aquela única unidade, aquele único ser. Que não era por ser único que significava pouca coisa. Era grande. Tão grande que teve que arranjar espaço no coração. Se livrou de todo o passado. Era ele. O que importava, o que ela era. Estava no seu sorriso, em tudo. Ela era toda ele. O tempo inteiro. E a saudade era intensa, dolorosa. Sentia como se sente falta de um membro arrancado. Mas seguia...

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Tentando colocar em palavras aquilo que não consegui hoje a tarde

De repente, tão de repente e toma todo o seu ser. Demorou menos de um mês e conquistou a vida toda. Demorou menos de um olhar e já não saia de mim. Por dentro, por fora, eu sou toda você. Desde o momento que, embaixo de um sol de outono, te vi. Passaram-se meses e a certeza só aumentou. A vida te trouxe para mim. Você é quem eu esperei todo esse tempo, e só eu sei quanto tempo foi. Você chegou com os melhores sorrisos, as maiores saudades e com os verdadeiros abraços. Você sabe onde é meu cantinho feliz, o que não sabe é da minha necessidade dele toda noite. E eu sei que te amo. Mais que um dia alguém já ousou amar outro alguém. Mais do que eu. Mais do que tudo. É grande, tão grande e não consigo explicar.


Eu tento, mas me perco toda vez que vou olhar para você.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Tem um porquê...

Você não vê. A minha insegurança. Não é sua culpa, você não percebe? Eu não tenho nada a oferecer, e me rasga ver você no meio de tantas pessoas que tem um baú de memórias boas para contar. Eu não tenho nada. Você não percebe? Eu sou tão vazia e quebrada. E você é o meu único na grande coleção de motivos para sorrir. Dentro de um passado imundo e uma personalidade difícil, você é a única coisa que brilha. No meio de tanta poeira, de tanta tristeza cinza. Você é colorido. Tenho medo, tanto medo de não conseguir mais ver cores, de ter que ficar no meu mundo tão pequeno...

É difícil, eu sei.

Pequenez

Eu quero lhe dar tudo. Quero ser autora dos seus sorrisos. Quero ser forte e grande para fazê-lo feliz. Quero sorrir para você. Você merece tanta coisa, tanta coisa que eu não posso dar. Eu sou pequena demais. Eu não tenho muito a oferecer. Eu sou quebrada e vazia. E isso dói. Só sei que eu te amo muito. E isso dói. Eu deveria ser maior. Para você. E não sou.


Como dói...

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Sobre a entrega

Um dos pontos mais extremos do amor é a entrega. E uma tarefa difícil é amar alguém que não pode te retribuir. Amar por si. Estar feliz por ter esse alguém por perto. Todos queremos demonstrações de amor. Queremos sentir assim como fazemos sentí-lo. Queremos a vontade se virar para nós. Queremos abraços e beijos. Queremos palavras bonitas e canções.

"E não importa se você não entenda, não consiga ou não queira retribuir. Eu fico feliz com minha entrega"

E nesse dia, não importava o que separava a gente. Não importava as paredes, muros, barreiras. Nesse dia eu pude sentir, com frio na barriga, com a felicidade crescente, com a confiança válida. Eu senti sua entrega. Tudo que você poderia fazer para mostrar. Tudo era meu.

E sigo contente.